Sobre os ultimos acontecimentos brasileiros, o assassinato de crianças em uma escola do Rio, eu estava hesitante de comentar por aqui. Afinal o assunto já foi comentado ad infinitum por blogs, televisão, jornais, revistas, todos os "ólogos de plantão" e por aí vai.
Por isso, ao invés de colocar tudo que eu acho sobre isso aqui, vou focar em outra parte da notícia.
O jornalismo que é feito a partir dessa notícia.
Até que ponto vai a notícia, onde e quando ela começa a ser apenas sensacionalista, preocupada em fazer barulho, vender mais e conseguir mais audiência?
Como estudante de comunicação isso me chama a atenção e ao entrar em uma discussão com um amigo sobre o assunto, concluí que, não é possível deixar de noticiá-la muito menos sem passar emoção alguma, já que é algo que choca toda a opinião pública e quebra qualquer plano moral.
No entanto, dias após a tragédia ainda temos matérias e mais matérias dispostas a distrinchar um comportamento, uma dor, pessoas sendo expostas, crianças, lágrimas. Missas e mais sofrimento.
Fica então, a pergunta, quando parar? Como não virar sensacionalista (e irritante)?
Aos nossos jornalistas/ repórteres: Bom senso.
ótimo! falou com objetividade e clareza o que eu e outros amigos estávamos conversando um dia desses.
ResponderExcluirSó pra exemplificar, achei ótima a notícia dois dias depois da tragédia que dizia "A perícia descobriu que o crime foi premeditado" Jura?! Não sabia! e hoje ainda saiu "Ele não fazia parte de nenhum grupo terrorista" nossa q alívio, jurava que a alqaeda tinha aberto uma sede aqui. Acho mesmo que a hora de parar ja foi ultrapassada, como ja aconteceu outras vezes.
Pior que isso é culpar os jogos de video-game pelo crime em Realengo. Eu jogo desde pequeno e treinei trocentas artes marciais, nem por isso vou sair por aí matando todo mundo com as mãos nuas ou armadas. Bom senso é a chave!
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