domingo, 14 de agosto de 2011

Montanha - russa

Primeiramente, peço desculpas pela falta de atualização disso aqui, com justificativas: passei por um período de provas tenso no semestre passado, e depois nas minhas (merecidas) férias o blog acabou no recesso. Aulas já até recomeçaram. Mas eu ainda quero falar sobre a minha volta. A volta para a cidade que morei durante 10 anos, me sinto num meio termo entre passado e futuro. Porque eu mudei devagar, mas mudei e ainda vejo muito do que fui por aqui, sempre arriscado fazer isso e sempre instigante. Verdadeira montanha-russa. Fui obrigada a diminuir o ritmo. Afinal, estava de férias, mas isso nao significa que minha cabeça e meu coração tenham entendido o recado, como sempre, sou um turbilhão por dentro (ainda que, por fora, tudo esteja muito pacífico). Resultado = muitas madrugadas em claro (normal) muita risada, boas companhias. Mas a solidão e as lágrimas (assumo para toda a web) também vieram me visitar.

Visitas. As pessoas. Meu passado e o futuro que no segundo seguinte, entrou pro clube das antiguidades. Vi muita gente. Conheci gente. Desconheci gente. Houve quem me surpreendesse para o bem e para o mal. Aqueles de contato(quase) diário estavam ali, como se eu nuca tivesse ido embora. Quem eu não via e não fala a anos também apareceu e se tornaram agradáveis surpresas. Teve gente que eu vi e não queria ver, teve gente que eu vi e queria ver de novo. Teve gente que não quis me ver e foi-se embora e nem adianta perguntar por que, nao deu tempo, já foi.Esperei pelo dia seguinte que não veio. Briguei. e ri. e ri mais um pouquinho. e bebi mais um pouquinho ri e chorei de novo. Acho que um mês inteiro foi demais, os primeiros 15 dias, que era o plano inicial, talvez fossem suficientes. Mas foi bom. Mesmo.
Mas olhe para frente. Nao se martirize pelo que perdeu. Sorria, mesmo que as torres de dentro estejam caindo. Pé na estrada. Olhos brilhando, cicatrizes para me lembrar tudo que já passei e o quão longe posso ir. O meu baú, passado de um lado, esperança do outro. e que venha o futuro. Lembrar de respirar.
“Sem sentir, você calcula mal alguma coisa no passo e, em vez do voo, vem a queda.”
— (Caio Fernando Abreu)
(esse cara... vou te contar viu)

Entre o voo e a queda, eu vou seguindo.



Ps.: Esse post é uma confusão para você? Desculpe, é horrível fazer isso aqui de "meu querido diário", mas sabe como é né, escrita desprogramada.